segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Azul

O tornar-me adulto
Parece mais próximo agora:
Venho perdendo manias parvas
E as trocando por escolhas oportunas.

O coração agora palpitante;
outrora exitante;
Sente falta de algo que é,
Não do que não foi ou do que será.

E o rosto já não esconde angústia alguma;
absolutamente.
Agora o sorriso é presença constante
Nos meus lábios insistentes.

Os pés, cansados antigamente,
renovaram suas energias, tal qual o ano que se inicia.
As mãos que tanta labuta tiveram,
Começam a colher os frutos (deliciosos por sinal) de seu suor.

As narinas sentem o ar, antes putrefato,
Mais límpido e menos nocivo.
A água, que já afogou minha garganta,
Hoje somente refresca e sacia.

A mente... Ah! minha mente!
Segue em turbilhões.
Porém agora clara como a luz, branda como a brisa
e com mil quilojoules de força a mais.
Evoluindo...

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